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As fontes de águas quentes foram descobertas em 1722, atraindo atenção por seu potencial terapêutico e natural único.
A partir de 1777, com a criação do povoado e a construção da igreja, Caldas Novas iniciou seu desenvolvimento.
O município de Caldas Novas teve suas origens em 1722, quando foi descoberto por Bartolomeu Bueno da Silva (filho). Inicialmente, a região fazia parte de Santa Cruz, no sertão goiano, e logo atraiu a atenção de lavradores devido às propriedades terapêuticas das fontes de águas quentes.
No final do século XVIII, Martinho Coelho de Siqueira liderou o movimento para a criação de um povoado voltado à exploração dessas fontes e solicitou uma sesmaria. Em 1777, durante uma caçada, Martinho descobriu novas fontes termais às margens do Rio Pirapetinga, que ele chamou de Caldas de Pirapetinga, e outras próximas ao Córrego Lavras, batizando-as de Caldas Novas.
Após sua morte, a administração da Fazenda das Caldas passou a seu filho, Antônio Coelho de Siqueira, que recebeu, em 1818, a visita do naturalista francês Auguste de Saint-Hilaire e do então governador de Goiás, Capitão-General Fernando Delgado Leite de Castilho — este último relatou cura de paralisia e reumatismo graças às águas termais da fazenda, ampliando ainda mais a fama das fontes.
Em 1838, o médico Dr. Vicente Moretti Foggia, enviado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, visitou Caldas Novas para estudar as propriedades medicinais das águas, o que reforçou seu valor científico e terapêutico.
Com o falecimento de Antônio Coelho, em 1848, a fazenda foi vendida a Domingos José Ribeiro, que, em 27 de janeiro de 1850, doou parte das terras às margens do Córrego Lavras para a construção da Igreja de Nossa Senhora do Desterro, padroeira local. Em 1853, a igreja foi elevada à categoria de freguesia, tendo como primeiro vigário o Cônego José Olinta da Silva, que, em 1857, substituiu a padroeira por Nossa Senhora das Dores de Caldas Novas.
A região passou por diversas reestruturações administrativas: pertencia ao julgado de Santa Cruz, foi transferida para o de Pouso Alto em 1869, e retornou ao original em 1870 — ano em que foi criada a primeira escola, tendo como professor Limírio Ribeiro Quinta.
Em 1880, o Capitão Cândido Gonzaga de Menezes, filho de Luiz Gonzaga, desagregou Caldas Novas de Santa Cruz e anexou-a ao município de Vila Bela de Morrinhos. Em 1893, o povoado foi elevado a Distrito, recebendo sua primeira agência dos Correios, com Maria Carlota S. Miguel como responsável.
O município de Caldas Novas foi oficialmente criado em 5 de julho de 1911, sendo elevado à categoria de Vila em 21 de outubro do mesmo ano. Tornou-se cidade em 21 de junho de 1923 e passou a ser Comarca de 1ª Entrância em 15 de junho de 1937.
Mais recentemente, um marco político foi registrado em 17 de fevereiro de 2008, com a eleição do ex-vereador Ney Viturino, em um dos pleitos mais simbólicos da cidade.